terça-feira, 2 de novembro de 2010

Casamento perfeito


Diversas especialidades e produtos regionais italianos são famosos em todo o mundo. Só para citar alguns exemplos em uma culinária tão vasta e expressiva mundialmente temos o presunto de Parma, o vinho Chianti, o azeite e a grapa. Doces típicos, como o panforte de Siena e o marzipã siciliano são muito conhecidos, bem como os queijos do tipo gorgonzola, da Lombardia, e o parmesão, da Emilia-Romanha. Iguarias da Toscana incluem os antipasti e o mel de girassol. A região do Vêneto produz o famoso panettone e os biscoitos amaretto.

Enfim, cada região tem a sua própria cozinha, feita com ingredientes sazonais e locais. Todo o país, porém, oferece pratos nacionais, como as massas, as pizzas e as sobremesas. Risoto ou polenta costumam substituir a pasta, no norte. Entre as delícias italianas, se destacam o peixe siciliano, as carnes de caça e as carnes da Toscana, bem como a culinária da Emília-Romanha.

Mas o sabor acentuado dos pratos italianos requer outra mania nacional: um vinho encorpado. O que não significa pouco consumo ou fraqueza dos vinhos brancos. Os italianos seguem algumas normas na escolha do vinho que vai à mesa. Servem durante a refeição o mesmo vinho que foi usado na preparação do prato. Este comportamento, porém, não tem caráter de lei. Há recomendações que podem ser adotadas. Para pratos de carnes escuras, um vinho tinto encorpado, como o Barolo. Para acompanhar as massas, um tinto de corpo médio, como o Chianti. Para aves e peixes, os brancos secos, como o Soave.
Eduardo Rubens de Andrade e Pedro Olavo Severini Filho

CURIOSIDADES

Existem mais de 4 mil tipos de vinhos na Itália. Os vinhos mais famosos têm "origem controlada", recebendo um certificado de qualidade emitido por órgãos especializados, sistema inspirado no francês. Significa que eles provêm da mesma área geográfica e são produzidos com uva de uma única variedade, às vezes, de um único vinhedo, com controle rigoroso de todas as etapas da produção. Cada região da Itália produz seus próprios vinhos, em geral, em pequenas propriedades e com métodos artesanais. Nem sempre são vinhos refinados mas têm personalidade própria. São "os vinhos de mesa", feitos para consumo imediato, e bem baratos. Alguns podem ser muito bons.

Para saber mais sobre como combinar os vinhos italianos com os pratos da culinária italiana acesse:

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