terça-feira, 9 de novembro de 2010

Limites tecnológicos


O Laboratório de EPC (Código Eletrônico de Produto, em português) é desenvolvido pela Indicod-ECR e pela Escola de Gestão da Politécnica de Milão, em colaboração com a Telecom Itália, com o objetivo de realizar estudos de viabilidade e testar a implementação de EPC / RFID como parte dos processos operacionais da cadeia de abastecimento.

O objetivo é dotar as empresas, com os usuários e os prestadores de especificações de hardware e software, para a utilização de estrutura numérica EPC codificado em tags RFID. O EPC é um sistema de numeração, que fornece um número de identificação único de 96 bits para 268 milhões de empresas. Cada uma delas terá 16 milhões de categorias e 68 milhões de números de série para cada categoria de produto. Cada código é associado a informações sobre o produto EPC, tais como fabricante, características e preço. Todas as estruturas numéricas GS1 (GTIN, GLN, SSCC) são integradas na estrutura numérica EPC.

O EPC, ou o código de identificação - e todos os dados sobre o produto também serão registrados com o servidor local (EPCIS ) conectado à web ( EPCglobal Network). Toda vez que as empresas quiserem ver os dados atualizados poderão se conectar aos bancos de dados e os operadores terão direito a gerenciar diretamente qualquer tipo de troca de informações.

Com uma reprodução, em escala da cadeia de abastecimento, o Laboratório EPC tem a capacidade de testar a tecnologia em diferentes fases dos processos logísticos e as atividades principais previstas até ao final de linha de produção ao ponto de venda, etiquetas de identificação e mais eficiente as partes que assegurem uma maior confiabilidade na identificação do palete.

“Queremos entender o potencial e os limites da tecnologia, a fim de evitar os mitos e trabalhar eficazmente em diferentes áreas de negócio, identificando o valor real de aplicação de RFID”, diz Linda Vezzani, especialista em EPC, do Indicod ECR.

O relatório das pesquisas analisa todos os aspectos do trabalho em conjunto com os parceiros industriais do laboratório e se divide em várias etapas como o posicionamento da tag no “pescoço” do palete, o transporte da mercadoria, a experimentação da tecnologia RFID no padrão EPC, o uso do RFID para empilhadeiras, caminhões e no gerenciamento de armazém. Analisa também o monoarticulamento dos paletes, que utilizam RFID para a empilhadeira, ativos reutilizáveis e armazém, e o custo-benefício do processo.

“Não estamos em um nível de implementação que permite chegar a um empate entre o custo e o lucro, mas é um nicho de mercado e que será vital no futuro. Pouco a pouco, vamos mudando a cultura do mercado sobre a necessidade de melhorias de processos ao longo da cadeia de abastecimento”, afirma Lorenzo Nigro, responsável pela área de desenvolvimento de negócios da associação.

Saiba mais sobre o EPC LAB:

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