terça-feira, 26 de outubro de 2010

Maior proximidade


O Carrefour, gigante varejista francesa, maior empresa supermercadista da Europa e a segunda do mundo, que nos últimos 40 anos espalhou pelo mundo o formato de hipermercado - com suas lojas grandes e atendimento impessoal - aposta, assim como alguns dos seus principais concorrentes, em lojas menores e em um relacionamento mais próximo com o cliente. No Brasil, por exemplo, a empresa abriu o Carrefour Bairro, com lojas menores e boa variedade de sortimento.


Lançou também um sistema de franquias com as lojas do Dia%, formato de vizinhança que adequa o mix de produtos de acordo com a região em que a loja está instalada. “O Dia% conseguiu resolver a questão para a venda de franquias no Brasil. Essa é uma oportunidade que os atacadistas têm para desenvolver no País, pois em médio e em longo prazo o hipermercado acabará”, diz Nelson Barrizzelli, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da Universidade de São Paulo (USP).

O movimento não é de hoje, acontece há algum tempo com as mudanças nos hábitos dos consumidores que preferem comodidade, conveniência e praticidade na hora da compra. Por isso, eles optam por freqüentar lojas próximas a sua residência ou no caminho do trabalho em que se deslocam a pé em até 10 minutos de caminhada. Passa também pelo crescimento das idas aos pontos de vendas para que possam realizar pequenas compras de reposição, ao contrário das compras abastecedoras mensais de antigamente. Outro fator é a redução no número de pessoas nas famílias modernas e o crescimento da alimentação fora do lar.

Aqui na Itália, o grupo que tem mais de 15,5 mil lojas no mundo – próprias ou em sistema de franquias – e que foi a primeira supermercadista estrangeira a chegar ao Brasil no ano de 1975, é a sexta maior rede do país, com 8,8% de participação no mercado. A empresa testa novos modelos de atuação para conseguir aumentar a participação no País. “Eles investem em pontos de vendas mais próximos, pois o hipermercado não tem mais espaço no país. As pessoas querem proximidade, bom atendimento e não querem se deslocar até essas lojas para comprar poucos itens”, observa Luca Pellegrini, presidente da Trade Lab, consultoria especializada no varejo italiano.

Um comentário:

  1. GENTEM...

    O QUE EH ESSA SESSÃO DE FRIOS....HEINNNNNN

    OLHEM OSQUEIJOS.....HUMMMMMM
    TINHA Q SER NA BELA ITALIA...RS

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