terça-feira, 26 de outubro de 2010

Santo Sudário

Hoje, após conhecer as operações do Eataly, na parte da tarde da viagem até Turim, está prevista uma visita a mais famosa e discutida relíquia da igreja católica, o Santo Sudário, cujo original está mantido fechado na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim desde 1578. O grupo conhecerá o Museu Della Sindone, que guarda a história de objetos ligados ao lençol e uma réplica do material.


As primeiras referências a um possível sudário surgem na própria Bíblia. O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com "um pano de linho limpo".  João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados. Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.

A origem do sudário é incerta, mas pertencia à Casa de Sabóia por volta de 1450 e foi doada ao Vaticano em 1983. O Sudário “original” está guardado num ataúde de prata dentro de uma caixa de ferro no interior de um cofre de mármore, que por sua vez, fica numa urna no altar.


Apenas uma réplica é exibida. Em 1988, um teste de datação por carbono colocou o mito do sudário em cheque, alegando que ele era do século XII. Mais tarde, provou-se então que o tecido tem entre 1300 e 3000 anos.

Em maio deste ano, o Papa Bento XVI foi a Turim para ver a primeira exposição do sagrado manto católico ao público em 10 anos.

Acesse e veja imagens do Santo Sudário.

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